"Me, Myself and I"

"Me, Myself and I"

9.9.04


Fazes-me falta... Posted by Hello

Hoje não preguei olho!Lembro-me de ter visto as horas de hora a hora.Não me sentia confortável...Demasiadas coisas em que pensar, decisões a tomar,saudades de presença física por perto...Medo da Solidão!?Não, apenas mais uma fase de incerta....Andei a a navegar na net e descobri estas frases que conseguem descrever o que sinto em relação à ausência...Existem estranhas reacções perante a solidão: escrever poemas insípidos, cheios de clichés pobres, e achar que estamos inspirados; revisitar as transcrições secretas daqueles "sms" que faziam tanto sentido; procurar fotografias queridas no meio das - oh, não!, arrumaste-me as prateleiras das fotos!!!... - ...e não as encontrar (e isto é coisa que provoca frustração); olhar insistentemente para o telefone, à espera que alguém ligue (e tu não ligas); concluir que os telefones não se deixam hipnotizar com facilidade; deixar-mo-nos cair sobre a cama, fingir que nunca deixaste de lá estar; permanecer até que o sono nos ampare; desistir, porque o sono não vem e tu me atormentas, aceitando que sim, de facto tenho saudades desse tempo.

Uma coisa que acontece com frequência é o surgimento de uma tentação: ouvir música lamechas. É preciso não ceder, mesmo que a vizinha ligue o RCP no momento em que os Scorpions entoam despudoradamente o "Still Lovin' You". Não. Mesmo nessas alturas resisto ao facilitismo. Normalmente, ligo o hi-fi e atiro o Jorge Palma lá para dentro..
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" Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo?
Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre
E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta
Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta?
Quem és tu, na imensidão do deslumbre?
As redes são passageiras, as arquitecturas da fuga
De toda a água que corre, de todo o vento que passa
Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
E vejo nascer no espelho mais uma ruga
Quando o tecto se escancara e se confunde com a lua
A apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela
Ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela
Por favor, diz-me que és alguém, de novo?
Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo?"

Depois lembro-me de ti... e sinto ainda mais saudades tuas.

Passem no blog - Querida Guitarra- que descobri,onde "roubei"este excerto. Vale a pena...É suave, engraçado e com algum sentimento.

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