Este filme foi o colmatar de um fim de semana "Non Stop".
Começei na sexta feira com um filme de Gajas com a Eulália no Forum e terminámos no "Tuaregue Bar" a ver dança do ventre e a beber sangria branca com o estômago vazio, oferecida pelo casal Maravilha:Nuno e Vanda.
No sábado andei de fada do lar e preparei as aulas da semana(mini). Fui jantar a casa da Madalana um óptimo Caril de Gambas. O mundo é uma ervilha e lá conheci a irmão da Isabel uma colega que também leccionou na escola de Santa Maria, nos Açores:)
Depois fomos até ao Iris Pub no Caniço(onde da última vez deixei o meu maço de tabaco inteiro) e bebi um Iris Coffe, com muito Wisky.
Depois ainda deu para dar um pulo na Poncha - Number Two - para saber algumas teorias nortenhas sobre mulheres, homens e tudo o resto.
No domingo...como a hora mudou e estava na casa das mudas um filme que eu não tive oportunidade de ver em Lisboa, desafiei dois colegas( Eulalia e o Ro) para embarcar numa experiência altamente fora, num espaço espectacular, situada na Calheta - CASA DAS MUDAS - o filme Inland Empire.
A minha versão do filme é totalmente diferente da deles...aliás eu gostaria de saber se alguém tem uma versão igual a outra.A minha é esta:
A realização de um filme amaldiçoado por uns gajos polacos, que nunca foi concluído.
Dois protagonistas, vão fazer o remake desse filme, mas pelo meio a instabilidade psíquica da protagonista leva-nos por um percurso paralelo, onde aparecem mulheres numa casa a dançar, uma mulher na esquadra com uma chave de fendas espetada na barriga, uma sala com pessoas com cabeças de coelhos, uma irmã só com uma perna que matou na escola três rapazes, uma outra que tem uma peruca loira e um macaco que suja a casa toda, uma cena vermelha e depois uma conversa entre dois vagabundos sobre o percurso de um autocarro por 3,50$!!!
Em suma:
Libertem-se de todas as regras racionais, de todas exigências lógicas incutidas por anos e anos de uma educação pouco virada para a originalidade, libertem-se dos vossos pensamentos e deixem-se levar pela mão de David Lynch para mais uma roda viva de sensações. Ou, como no próprio filme, acendam um cigarro e façam um buraco na seda. Espreitem pelo buraco até se sentirem cair do outro lado.
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