3.º Festival Internacional de Cinema do Funchal

Em 48horas, eu e a Madalena, vimos 3 filmes fantásticos no Teatro Baltazar Dias, no Funchal.

Eu adoro cinema...e este ano, além de estar hiper perto do Centro Cultural, conheci outra cinéfila.

Ontem vimos um filme Iraniano, fantástico pela fotografafia e pela simplicidade:

ALGUNS QUILOS DE TAMARAS PARA UM
FUNERAL
2006 Fiction 85 min. Irão
Realização: Saman SALOUR
Argumento:
Sadry e Yadi trabalham numa estação de gasolina
afastada das ruas de tráfego principais após a
construção de uma via rápida. É Inverno e uma
camada de neve cobre o chão. Sadry , um antigo
administrador enérgico que acidentalmente perdeu
um olho, age de forma estranha. Levanta-se de
tempos a tempos e parece obcecado com o tempo.
Yady está apaixonado por uma rapariga de uma
cidade vizinha e envia-lhe cartas apaixonadas
através do carteiro local.
Sadry e Yadi recebem ocasionalmente a visita de
Orooj, o cangalheiro das redondezas, o seu único
contacto com o exterior.

Hoje à tarde, depois de corrigir maus uma turma de testes, fui ter com a Madalena, que não sabia onde tinha o telemóvel, mas nem sei como conseguimos encontrar-nos e lá fomos a abrir em plena hora de ponta no Funchal...e este filme Suiço, valeu pelos diálogos entre as personagens e o sentimento de ser capaz de lidar com a morte de uma mãe.

LA MEMOIRE DES AUTRES
2007 Drama 90min Suiça
Realização: Pilar Anguita-MacKay
Argumento:
Num fim-de-semana invernoso, três adultos
jovens reúnem-se para decidir se devem ajudar
a sua mãe, uma doente terminal e vêem-se
envolvidos numa amarga discussão sobre se
deveriam culpá-la da morte do pai, há uns anos
atrás. Compelidos a recordar o trágico acidente,
as suas versões contradizem-se entre si á
medida que vemos a memória de cada um sobre
os eventos, transportada até á morte.
Pela primeira vez, cada um é forçado a confessar
os seus próprios sentimentos de
responsabilidade pelo acidente, e ao fazerem
isso, finalmente chegam à verdade. No final do
fim-de-semana, libertos da culpa que os oprimiu
durante anos, sentem-se capazes de libertar a
mãe da sua dor.

E já que estávamos no Funchal, e tinhamos pago parquimetro...nada como ir buscar a batedeira à Teresa( para fazer a rapidinha) e jantar na Carbonara, aproveitando a última sessão do dia.

Este foi um filme mais suave, menos dramático, alemão e com umas paisagens idílicas.

CAPRI, YOU LOVE ?
2006 Drama 86min Alemanha
Realização: Alexander OPPERSDORFF
Argumento

Ugo Grimbold – jovem, sombrio e de algum modo
confuso pela vida, viaja para Capri com a intenção
de vender a linda “villa” que acaba de herdardo seu
avô.
O seu melhor amigo, o arquitecto Nestor, já lá tinha
chegado e aconselha-o a não vender a casa ,
completamente encantado com a casa e a ilha.
Nestor está acompanhado pela misteriosa Emilie,
antes desta juntar-se num cruzeiro com o namorado
bilionário durante o qual antecipa uma proposta de
casamento.
Ao acordar de uma sesta, Ugo encontra Nestor e
Emilie numa festa no terraço, com um grupo de
amigos dela . Desaprova a superficialidade das suas
conversas e em vez de se juntar ao grupo, esquivase
e passa a noite só.
Na manhã seguinte, Nestor faz uma última tentativa
para convencer o amigo a não vender a casa. Mas
Ugo quer comparar uma livraria . Tinha estado a
escrever até à exaustão , livros que ninguém queria
publicar.
Emilie aparece, pedindo para ficar mais um dia ou
dois, uma vez que a chegada do namorado foi
atrasada.Ugo dá por si sozinho a explorar a ilha,
num Fiat 500, deixando Nestor e Emilie sozinhos.
Entretanto chega à “villa” a sonhadora Babette. Ela
tem o mesmo padrinho que Ugo.
Babette acredita que ela e Ugo estão destinados a
ficar juntos, por um único encontro que tiveram na infância.
Nestor convida Babette a ficar para o fim-de-semana na esperança que ela possa ajudar
Ugo a sair da sua apatia, longe de imaginar como poderão todas as suas vidas virem a
serem afectadas nas próximas 48 horas.

P.S - Madalena...OBRIGADA!Hoje foi sessão continua com direito a muito boa disposição e cultura!